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(2)
Essa obra acima (2) é umas das obras do Museu de Arte de Inhotim, e foi sem dúvida uma das que mais me chamou atenção. Ela se chama Promenade(em português, passeio), e é a da artista Dominique Gonzalez-Foerster, uma francesa.
É composta por diversos alto falantes que reproduzem o som de uma tempestade na natureza, com o barulho da água da chuva caindo, trovões e etc. A sala também é um pouco fria assim, quando se fecha os olhos você tem a sensação nítida de estar realmente na natureza, na chuva. E quando você abre os olhos de novo se depara com uma sala sem nada, isolada da parte exterior. Ao mesmo tempo que você está dentro de um pavilhão você se sente lá fora. O passeio pela sala é uma sensação incrível. A artista tenta colocar na obra sensações comuns a cada lugar, como uma adaptação psicogeográfica, por isso o tema da tempestade tropical escolhida para Inhotim.
É característica de Dominique fazer com que o espectador vivencie suas obras, ela trabalha com a percepção, para ela o importante em uma obra como diz é "... o que pode acontecer e não o que estava programado. Para isso, já precisamos partir de uma renúncia".
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Visita à Inhotim
A visita ao Museu de Arte Inhotim (Brumadinho- MG), foi uma nova experiência. Já havia visitado antes, mas voltar lá agora com professores e vendo o museu ja com uma visão do curso de arquitetura fez muita diferença.
O museu traz tanto obras ao ar livre quanto em pavilhões definitivos contruídos especialmente para aquelas obras de arte. Existem lá aproximadamente 500 obras de mais de 100 artistas mais conceituados de todo mundo como: Doris Salcedo, Adriana Varejão, Tunga e Cildo Meireles. A curadoria do parque é composta por um brasileiro, um alemão e um americano, o que mostra a visão internacional da instituição.
Inhotim é um imenso parque botânico com espécies tropicais raras, que destacam a beleza natural do museu.
Passear por Inhotim, é como fazer uma trilha, você anda por caminhos de um parque incrivelmente preservado e exótico, se guiando por um mapa para chegar a cada obra. Para quem vai pela primeira vez, é comum e muito bom o fato de ir andando atrás de alguma obra e no meio do caminho se deparar com outra ao ar livre.
A cada obra uma experiência e uma supresa diferente. Um orgulho para o Brasil, e em especial para Minas, ter um museu dessa importância aqui.
Cultura e Humor
A exposição BH Humor foi exibida na Casa do Baile, entre os dias 10/09 a 18/10. Ela traz trabalhos de artistas brasileiros como também do exterior, foram mais de 150 trabalhos. Teve como principal tema o Lixo, que vai desde o lixo comum doméstico ao espacial.
Você perde a noção do tempo na exposição, com caricaturas e cartuns divertidos e inteligentes, pois cada trabalho se sobrepõe ao outro te chamando cada vez mais atenção. Além do tema principal, há vários outros trabalhos como caricaturas e cartuns feitas pelos mais conceituados artistas, como Chico Marinho, Mayrink, Son Salvador, Zélio e Ziraldo.
Uma exposição diferente e que ganha cada vez mais espaço em Belo Horizonte ja que aqui não há um salão dedicado ao humor.
Cinema ao Ar Livre
A cozinha
O filme "Meu Tio" de Jacques Tati, lançado no ano de 1958, foi exibido do pátio exterior da Escola de Arquitetura da UFMG.
Este filme traz uma crítica a modernidade tecnológica nos anos 50. De um lado está uma família que se orgulha em ter uma casa extremamente tecnológica, totalmente automatizada. O portão de entrada se abre automaticamente, a fonte em forma de peixe no quintal é sempre ligada por sua dona quando chega à casa uma visita importante. Os ambientes são vazios e com móveis muito modernos porém desconfortáveis e a cozinha possui o que há de mais moderno em tecnologia, tudo é feito por máquinas. Mas, esse excesso acaba trazendo incômodos para os moradores da casa. Tudo tem seu modo certo de ser feito,por exemplo, no jardim há círculos de pedra onde é determinado que se pode pisar para não pisar na grama, e aí surgem uma das cenas mais engraçadas, quando os moradores e suas visitas precisam andar pulando pelo jardim mesmo que com coisas nas mãos.
De um outro lado está Jacques Tati, que no filme interpreta Hulot, o irmão da dona da casa, que aparece sempre contrariando os conceitos da família.Um solteirão, desempregado que é visto por sua irmã e seu cunhado com um mal exemplo para o filho. Ele mora na periferia em uma casa nada morderna, tem uma vida simples, mas feliz, e por isso ganha a admiração de seu sobrinho que também não se adapta a vida moderna dos pais.
E assim o filme se mostra uma excelente comédia, retratando a dificuldade das pessoas em viver na sua própria casa, quando até o barulho que os aparelhos da cozinha fazem não deixam que o casal consiga conversar, mas que não admitem estar contrariados com a casa e sim se orgulham de tanta "modernidade" e tentam muitas vezes convencer de que esses, não são problemas.
Além de ter sido uma experiência ótima assistir a um filme dessa categoria, ainda foi inovador pois não é todo dia que se tem um cinema rodando do lado de fora da faculdade, integrando também a rua, pois muitos que passavam pelo local na hora do filme, mesmo que não tendo nada a ver com a escola se interessaram e pararam para assitir. Cultura para todos.
Este filme traz uma crítica a modernidade tecnológica nos anos 50. De um lado está uma família que se orgulha em ter uma casa extremamente tecnológica, totalmente automatizada. O portão de entrada se abre automaticamente, a fonte em forma de peixe no quintal é sempre ligada por sua dona quando chega à casa uma visita importante. Os ambientes são vazios e com móveis muito modernos porém desconfortáveis e a cozinha possui o que há de mais moderno em tecnologia, tudo é feito por máquinas. Mas, esse excesso acaba trazendo incômodos para os moradores da casa. Tudo tem seu modo certo de ser feito,por exemplo, no jardim há círculos de pedra onde é determinado que se pode pisar para não pisar na grama, e aí surgem uma das cenas mais engraçadas, quando os moradores e suas visitas precisam andar pulando pelo jardim mesmo que com coisas nas mãos.
De um outro lado está Jacques Tati, que no filme interpreta Hulot, o irmão da dona da casa, que aparece sempre contrariando os conceitos da família.Um solteirão, desempregado que é visto por sua irmã e seu cunhado com um mal exemplo para o filho. Ele mora na periferia em uma casa nada morderna, tem uma vida simples, mas feliz, e por isso ganha a admiração de seu sobrinho que também não se adapta a vida moderna dos pais.
E assim o filme se mostra uma excelente comédia, retratando a dificuldade das pessoas em viver na sua própria casa, quando até o barulho que os aparelhos da cozinha fazem não deixam que o casal consiga conversar, mas que não admitem estar contrariados com a casa e sim se orgulham de tanta "modernidade" e tentam muitas vezes convencer de que esses, não são problemas.
Além de ter sido uma experiência ótima assistir a um filme dessa categoria, ainda foi inovador pois não é todo dia que se tem um cinema rodando do lado de fora da faculdade, integrando também a rua, pois muitos que passavam pelo local na hora do filme, mesmo que não tendo nada a ver com a escola se interessaram e pararam para assitir. Cultura para todos.
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