A cozinha
O filme "Meu Tio" de Jacques Tati, lançado no ano de 1958, foi exibido do pátio exterior da Escola de Arquitetura da UFMG.
Este filme traz uma crítica a modernidade tecnológica nos anos 50. De um lado está uma família que se orgulha em ter uma casa extremamente tecnológica, totalmente automatizada. O portão de entrada se abre automaticamente, a fonte em forma de peixe no quintal é sempre ligada por sua dona quando chega à casa uma visita importante. Os ambientes são vazios e com móveis muito modernos porém desconfortáveis e a cozinha possui o que há de mais moderno em tecnologia, tudo é feito por máquinas. Mas, esse excesso acaba trazendo incômodos para os moradores da casa. Tudo tem seu modo certo de ser feito,por exemplo, no jardim há círculos de pedra onde é determinado que se pode pisar para não pisar na grama, e aí surgem uma das cenas mais engraçadas, quando os moradores e suas visitas precisam andar pulando pelo jardim mesmo que com coisas nas mãos.
De um outro lado está Jacques Tati, que no filme interpreta Hulot, o irmão da dona da casa, que aparece sempre contrariando os conceitos da família.Um solteirão, desempregado que é visto por sua irmã e seu cunhado com um mal exemplo para o filho. Ele mora na periferia em uma casa nada morderna, tem uma vida simples, mas feliz, e por isso ganha a admiração de seu sobrinho que também não se adapta a vida moderna dos pais.
E assim o filme se mostra uma excelente comédia, retratando a dificuldade das pessoas em viver na sua própria casa, quando até o barulho que os aparelhos da cozinha fazem não deixam que o casal consiga conversar, mas que não admitem estar contrariados com a casa e sim se orgulham de tanta "modernidade" e tentam muitas vezes convencer de que esses, não são problemas.
Além de ter sido uma experiência ótima assistir a um filme dessa categoria, ainda foi inovador pois não é todo dia que se tem um cinema rodando do lado de fora da faculdade, integrando também a rua, pois muitos que passavam pelo local na hora do filme, mesmo que não tendo nada a ver com a escola se interessaram e pararam para assitir. Cultura para todos.
Este filme traz uma crítica a modernidade tecnológica nos anos 50. De um lado está uma família que se orgulha em ter uma casa extremamente tecnológica, totalmente automatizada. O portão de entrada se abre automaticamente, a fonte em forma de peixe no quintal é sempre ligada por sua dona quando chega à casa uma visita importante. Os ambientes são vazios e com móveis muito modernos porém desconfortáveis e a cozinha possui o que há de mais moderno em tecnologia, tudo é feito por máquinas. Mas, esse excesso acaba trazendo incômodos para os moradores da casa. Tudo tem seu modo certo de ser feito,por exemplo, no jardim há círculos de pedra onde é determinado que se pode pisar para não pisar na grama, e aí surgem uma das cenas mais engraçadas, quando os moradores e suas visitas precisam andar pulando pelo jardim mesmo que com coisas nas mãos.
De um outro lado está Jacques Tati, que no filme interpreta Hulot, o irmão da dona da casa, que aparece sempre contrariando os conceitos da família.Um solteirão, desempregado que é visto por sua irmã e seu cunhado com um mal exemplo para o filho. Ele mora na periferia em uma casa nada morderna, tem uma vida simples, mas feliz, e por isso ganha a admiração de seu sobrinho que também não se adapta a vida moderna dos pais.
E assim o filme se mostra uma excelente comédia, retratando a dificuldade das pessoas em viver na sua própria casa, quando até o barulho que os aparelhos da cozinha fazem não deixam que o casal consiga conversar, mas que não admitem estar contrariados com a casa e sim se orgulham de tanta "modernidade" e tentam muitas vezes convencer de que esses, não são problemas.
Além de ter sido uma experiência ótima assistir a um filme dessa categoria, ainda foi inovador pois não é todo dia que se tem um cinema rodando do lado de fora da faculdade, integrando também a rua, pois muitos que passavam pelo local na hora do filme, mesmo que não tendo nada a ver com a escola se interessaram e pararam para assitir. Cultura para todos.
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